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Mostrando postagens de maio, 2018

Maria do Jasmim

− De graça, alegria e suor vêm o som dos tambores. Buscando a paz que o corpo não cessa de pedir aos meus pés, passos de esperança buscam alternativas as dores que são minhas e de mais ninguém. Da poeira do chão brota sempre alento aos que ali ajoelham, entre gritos, chicotes e esporos, o cansaço quase desmonta o corpo e a existência. Foi assim que vivi, entre os murmúrios dos muitos que me procuravam tentando entender. Aos tantos e muitos, levei o que pude, mas a mim quase nada foi oferecido. Só muito depois, já quando as forças iam esvaindo do corpo foi que vi: o meu quinhão era mesmo secar o pranto do outro, sem derramar o que tinha em demasiado.  “Viver trazendo alento foi a maior experiencia que podia viver. Nova chance foi me dada, voltei, mas com a cor da pele mais atinada a claridade. Aos poucos, desde menina, fui nas ervas verdes de pai Oxóssi, aprendendo a transformar as dores em cura como instrumento de paz. Agora aos que procuravam, era preciso além de dar peixe ensi